segunda-feira, 26 de março de 2012

A EXCLUSIVA CONSULTORIA e seu ESCRITÓRIO PARAENSE DE ESTUDOS POLITICOS



Nosso modelo de gestão de campanha, gestão de imagem ou destruição, seguem parâmetros das melhores escolas do marketing político. E não precisamos estar no sul para sermos antenados. Com perfil definido na criação de imagens publicas e vencedoras aqui em Parauapebas e com planejamento de grandes políticos locais, nos habilitamos ao inédito trabalho baseado em decisivo conhecimento das especificidades locais. Leiam o que podemos e queremos fazer por vocês.

A reconstrução da ministra

O governo e os marqueteiros moldam o novo perfil de Dilma Rousseff
a ser apresentado aos eleitores: mineira, simpática, afável, de discurso
simples e antenada com temas ambientais


Montagem sobre foto Sergio Dutti/AE e Ed Ferreira/AE

À IMAGEM DO CHEFE
Dilma começa a trocar o uniforme de gestora eficiente pela fantasia
de candidata simpática: o objetivo é se apropriar do estilo de Lula para
herdar parte de sua popularidade

Depois de ser derrotado em três eleições, Lula reapareceu com a imagem remodelada na eleição de 2002. Passou a usar ternos bem cortados, cuidou da aparência e, principalmente, deixou de lado o discurso radical que assustava parte do eleitorado. A ministra Dilma Rousseff, candidata do governo à Presidência, está no mesmo laboratório operando sua transformação. Nos sete anos de ministério, Dilma ficou conhecida pela austeridade, inclusive no trato com auxiliares e colegas, pela falta de tato político, o que já lhe rendeu brigas e desafetos dentro do próprio partido, o PT, e pela dificuldade em se comunicar. Parecem problemas intransponíveis para quem deseja enfrentar com a mínima possibilidade de êxito uma campanha eleitoral que promete ser uma das mais acirradas dos últimos anos. A metamorfose já mostra os primeiros sinais. Na semana passada, durante a inauguração dos estúdios de uma emissora de TV, Dilma brincou de atriz com o presidente Lula, que manejava uma câmera. Depois, em um jantar com parlamentares do PP, fez questão de ir à cozinha cumprimentar os funcionários da casa. Em outro evento, em São Paulo, abraçou e beijou catadores de lixo que participavam de uma feira de reciclagem. Por fim, a ministra, que nunca teve muita afinidade com questões ambientais, tem revelado inédita preocupação ecológica, a ponto de ser nomeada para chefiar a delegação brasileira que vai participar de uma conferência da ONU sobre o clima.

"Dilma está mais simpática, mais sorridente e consciente do que se deve fazer em uma campanha", afirma um membro de seu staff. Exemplo disso é que, há duas semanas, a ministra esteve em um almoço com (continua...)

O cenário político atual é emblemático para a compreensão do sucesso e do potencial que nossa empresa tem para o crescimento local, Carajás, Parauapebas, sul do Pará e VALE. Desde a primeira campanha da Meire Vaz que trabalhamos garimpando talentos para a política local. Já citamos em postagens anteriores as míticas figuras do Ney, do Evaldo da Opção, do Valmir da Integral, do Rui Vassourinha, todos elaborados e alimentados em nossos laboratórios. Nossos planos de marketing, de sustentação de imagem e gerenciamento de produto, rivalizam com qualquer consultoria de marketing estratégico. E estamos aqui, por anos e anos trabalhando e intervindo no crescimento social, econômico e sociológico da região. Somos a consultoria que realmente participou do desenvolvimento da cidade, das novas situações e arranjos de crescimento e desenvolvimento. Estamos no mercado há vinte anos, participando, construindo, reelaborando. Somos da EXCLUSIVA CONSULTORIA. SOMOS ON DEMAND!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Não tem lugar melhor para ganhar dinheiro

José Rinaldo largou o emprego de gerente do Banco de Goiás para se transformar num dos maiores empresários de Parauapebas


Gustavo Poloni, enviado especial a Parauapebas | 12/05/2010 05:15


O empresário José Rinaldo Alves de Carvalho sempre foi uma pessoa precoce. Natural de Ceres, cidade de 19 mil habitantes em Goiás, começou a trabalhar aos 12 anos como office boy do Agrobanco. Dez anos e uma mudança de emprego depois, já era gerente do Banco do Estado do Goiás (BEG). Quando todo mundo acreditava que faria uma carreira bem-sucedida na instituição financeira, Zé Rinaldo largou tudo para ser sócio de um supermercado em Parauapebas, no sudeste do Pará. Deu certo. Aos 37 anos, seu patrimônio inclui hoje três supermercados, quatro hotéis, uma operadora de turismo, um restaurante e duas fazendas. “Não tem lugar melhor para ganhar dinheiro”, diz o empresário.

Zé Rinaldo tem 12 empresas, mas prefere não revelar o faturamento delas: medo da violência

A mudança de Zé Rinaldo para o Pará aconteceu meio por acaso. Em 1995, seu pai viajou para a cidade ao lado de um amigo e foi apresentado para o dono de um supermercado na região. Como já trabalhava com varejo na sua cidade natal, logo percebeu tratar-se de um bom negócio. Quando voltou para Goiás, perguntou ao filho se ele queria ser seu sócio. Zé Rinaldo não pensou duas vezes: pediu demissão do BEG e, com R$ 19 mil em mãos, mudou-se para Parauapebas em janeiro de 1996. Durante quatro anos, trabalhou 16 horas por dia para fazer o supermercado dar certo. “Logo as outras oportunidades de negócio foram surgindo”, diz o empresário.
O mais novo empreendimento de Zé Rinaldo é o hotel Átrium, considerado o mais luxuoso da cidade. Com mais de 300 quartos e diárias a partir de R$ 200, durante a semana sua lotação está sempre esgotada. Isso porque grande parte das suítes estão ocupadas por funcionários da Vale que acabaram de ser transferidos para Parauapebas ou estão de passagem pela cidade para trabalhar na mina maior mina de ferro a céu aberto do mundo. “A empresa tem planos de investir bilhões de reais na região”, afirma Zé Rinaldo. “Isso vai ajudar a gerar muitas oportunidades”. Nos próximos meses, vai investir R$ 4 milhões no lançamento da sua 13ª empresa: uma engarrafadora de água mineral.

Apesar de ser um dos empresários mais bem sucedidos da região, Zé Rinaldo tenta levar uma vida discreta. Perguntado sobre o faturamento das suas empresas, muda logo de assunto. “Tenho medo da violência”, afirma ele. Quando não está cuidando dos negócios, divide seu tempo entre a Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas (Acip), da qual é presidente, e suas duas fazendas. Ao falar da maior delas, chamada Fazenda Sul Carajás, abre um sorriso e puxa um pedaço de papel enrolado do fundo da sala. Sobre a mesa, mostra o tamanho da propriedade: 1,5 mil hectares, 1,5 mil cabeças de gado e muita mata virgem. “É só lá que consigo relaxar”, afirma.

À sombra da Vale, cidade cresce mais do que a China


No centro de uma grande província mineral, Parauapebas tem crescimento de 20% ao ano e já é a 4º cidade que mais exporta no País


Nestes textos que seguem, como consultoria vamos abrir um debate sobre os benefícios que mineradora VALE traz para Parauapebas. Ou para aqueles que se dão bem com a empresa, e assim passam a usufruir de seus benefícios diretos. Para todos os efeitos, somos beneficiários indiretos de sua presença na região. O UNIQUE SHOPPING já esta construído e lucrando. Todos os personagens desta reportagem estão muito bem, obrigado. Não temos alternativa de desenvolvimento a não ser entregar as reservas de ferro, a floresta, todos os bichos e animais sequer conhecidos. O texto é de maio de 2010 mas continua atualíssimo. O material deste foi retirado do site IG, aba economia.

ATENÇÃO: Gustavo Poloni, enviado especial a Parauapebas | 12/05/2010 05:16

Quem chega de carro a Parauapebas (PA) se depara com um outdoor no qual está escrito: “Suas compras serão aqui”. Instalado na rodovia PA-275, ele indica o local em que será aberto o Unique Shopping, o primeiro do sudeste do Pará. Com inauguração prevista para o segundo semestre, ele terá 14,5 mil metros quadrados, 126 lojas, quatro salas de cinema, um hipermercado, 700 vagas de estacionamento e investimento de R$ 46 milhões.


O Unique Shopping é mais um entre os vários empreendimentos lançados nos últimos meses em Parauapebas. Localizada no centro de uma das maiores províncias minerais do mundo, a cidade cresce em ritmo acelerado desde que foi fundada, em 1988. De lá para cá, a população aumentou 15 vezes, a economia se expande em média 20% ao ano – o dobro da taxa registrada na China – e, no ano passado, ficou em quarto lugar na lista dos municípios brasileiros que mais exportaram.

O motivo por trás do crescimento da cidade paraense tem nome: Vale. Com mais de 10 mil funcionários, a mineradora produz 300 mil toneladas de minério de ferro por dia nas quatro minas. No ano passado, quando o mundo se recuperava da crise econômica, a produção chegou a 84,5 milhões de toneladas. Como grande parte dela vai parar em fornos de siderúrgicas fora do Brasil, Parauapebas ficou em quarto lugar na lista dos municípios que mais exportam – atrás de São Paulo, Angra dos Reis (RJ) e São José dos Campos (SP).

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em 2009 foram enviados R$ 3,8 bilhões para o exterior. “Parauapebas vive em função da Vale”, diz José Rinaldo Alves de Carvalho, empresário e presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas (Acip). De acordo com ele, 100 novas empresas se instalam na cidade todos os anos. As 650 registradas na associação respondem por um terço do Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 3 bilhões, segundo números de 2007 do IBGE. 
Antes mesmo de ser fundada, Parauapebas já tinha uma relação de dependência com a Vale. A província mineral de Carajás foi descoberta por acidente em 31 de julho de 1967 pelo geólogo Breno Augusto dos Santos. Ele sobrevoava a região quando o helicóptero teve de fazer um pouso de emergência numa clareira. Ao se dar conta de que a falta de árvores não era resultado da ação do homem, mas da canga (tipo de rocha na qual cresce uma vegetação típica de solos ricos em minério de ferro), concluiu que ali havia uma jazida a ser explorada. Acertou em cheio. A implantação da primeira mina da Vale em Carajás atraiu funcionários da empresa e prestadores de serviço, que criaram um distrito a 160 quilômetros de Marabá. A mina começou a operar em 1985 e, um ano depois, teve início um movimento separatista. Em maio de 1988, quando tinha 10 mil habitantes, Parauapebas virou cidade. 
A mina da Vale na Serra dos Carajás, em Parauapebas: exportação de R$ 3,8 bilhões em 2009
Os primeiros empreendedores a chegar aos sudeste paraense encontraram um lugar com muita oportunidade de negócios. Nascido em Campinas, no interior de São Paulo, o engenheiro Ourivaldo Mateus foi para Parauapebas em 1981 como funcionário da Vale. Quando a empresa abriu um programa de demissão voluntário 13 anos depois, decidiu que era hora de tentar melhorar de vida. Com o dinheiro da rescisão, montou a Séculos, empresa de sondagem. Hoje, suas empresas faturam R$ 15 milhões ao ano. Histórias como a de Mateus são comuns em Parauapebas. Carlos Alberto Correia da Silva largou a loja em Goiás para tentar a sorte na cidade. Ao lado de dois irmãos, chegou à cidade com R$ 30 mil e montou uma banca de hortaliças. Hoje, é um dos donos de dois supermercados que, juntos, faturam R$ 30 milhões ao ano. “Isso aqui é o nosso Eldorado”, afirmou Silva.

A fama de Eldorado (país lendário e cheio de riquezas que existiria na América do Sul) ainda atrai muita gente para Parauapebas. Ninguém sabe ao certo quantas pessoas desembarcam na cidade, mas entre os moradores é comum ouvir que esse número esteja perto de três mil pessoas ao mês. Uma parte deles chega de trem. Três vezes por semana, o trem para 1,1 mil pessoas sai de São Luiz, no Maranhão, percorre 892 quilômetros e passa por 25 cidades e povoados antes de chegar a Parauapebas. A bordo, pessoas vindas de várias partes do Nordeste, principalmente do Maranhão, que buscam emprego e, principalmente, uma vida melhor. Numa segunda-feira de abril, José Augusto Serra desembarcou na cidade com uma mochila nas costas e pouco dinheiro no bolso. Não sabia onde passaria a primeira noite, mas já tinha programa para o dia seguinte. “Amanhã cedo saio em busca de trabalho”, disse Serra.
 
De acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Parauapebas tem 150 mil habitantes. Nos próximos cinco anos, esse número deve dobrar. Para abrigar tanta gente será preciso construir pelo menos 50 mil casas. De olho nesse filão, foram lançados dois bairros planejados na cidade. O mais novo deles é da construtora e incorporadora Nova Carajás. Em outubro do ano passado, a empresa começou a vender o primeiro lote de 2,8 mil terrenos de um projeto que leva seu nome. Voltado para moradores de alta renda, ele oferece aos moradores escolas, bancos e centros comerciais numa área de 11 milhões de metros quadrados. Com 20 mil terrenos, bairro tem valor de venda de R$ 800 milhões. O outro se chama Cidade Jardim e é voltado para os migrantes como Serra. Dos oito mil terrenos colocados à venda desde o ano passado, apenas 10% não foram vendidos. “Tem gente de toda parte comprando terra aqui”, afirmou o corretor Amarildo Soares dos Reis.
A riqueza gerada pelos minérios encontrados na região não mudou a paisagem apenas em Parauapebas. Nos próximos meses, outros municípios do sudeste do Pará devem passar por uma grande transformação socioeconômica. O principal deles é Canaã dos Carajás, que já foi um distrito de Parauapebas e se emancipou há 17 anos. Desde que a Vale começou a extrair cobre, em 2002, a cidade saltou mais de duas mil posições no ranking dos municípios que mais evoluíram no PIB. A grande transformação, no entanto, acontecerá nos próximos meses, quando entrar em funcionamento uma mina de minério de ferro, a Serra Sul (ou S11D, como é chamada pelos técnicos da Vale). Com jazida de 11 bilhões de toneladas, é considerada a maior do mundo e vai dobrar a produção anual da mineradora. Não será surpresa se, em breve, Canaã dos Carajás estiver entre os municípios brasileiros que mais exportam.

A riqueza gerada pelos minérios encontrados na região não mudou a paisagem apenas em Parauapebas. Nos próximos meses, outros municípios do sudeste do Pará devem passar por uma grande transformação socioeconômica. O principal deles é Canaã dos Carajás, que já foi um distrito de Parauapebas e se emancipou há 17 anos. Desde que a Vale começou a extrair cobre, em 2002, a cidade saltou mais de duas mil posições no ranking dos municípios que mais evoluíram no PIB. A grande transformação, no entanto, acontecerá nos próximos meses, quando entrar em funcionamento uma mina de minério de ferro, a Serra Sul (ou S11D, como é chamada pelos técnicos da Vale). Com jazida de 11 bilhões de toneladas, é considerada a maior do mundo e vai dobrar a produção anual da mineradora. Não será surpresa se, em breve, Canaã dos Carajás estiver entre os municípios brasileiros que mais exportam.